Três da tarde,
Dia de chuva,
Fora preciso a trovoada chegar
Para acordar a
Palavra
Que julgava
Morta,
Esqueceste-te de ser útil?
Palavra,
Para que serves
Então,
Se nem usada podes ser,
Julgava-te livre
Do teu dono,
Essa vítima
Da resina
Do inconsciente
Que lhe colou a mente e travou
A língua.
Juan Pérez González,
Vila Nova de Gaia
23 de Janeiro de 2013
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