Vivo na melancolia das minhas mãos,
Esse defeito que quebra a luz
Dos meus sorrisos,
Presentes,
Todos os dias da minha vida,
Sorrisos alegres, melancólicos,
Sorrisos fretes.
Eu e tu,
No mesmo barco
Com as mãos ao leme,
Navegando nas águas gélidas da noite polar,
Juntos na solidão desejada de cada um
Neste ponto de tempo
Caprichoso e teimoso
Que nos força a continuar
Nesta rota de Amor.
Juan Pérez González,
22 de Dezembro de 2012,
Vila Nova de Gaia.